segunda-feira, 30 de setembro de 2013

ESCOLA AGRÍCOLA EM JACOBINA ESTÁ EM ESTADO DE TOTAL ABANDONO


Hoje em dia, os vereadores fazem a ponte entre a população e o prefeito, além de fiscalizar o trabalho do Executivo.
Responsável pela elaboração das leis municipais cabe ao vereador, mostrar os problemas da comunidade, o vereador Tiago Dias esteve fiscalizando a Escola Agrícola do Município de Jacobina e pode constatar um verdadeiro abandono: Máquinas abandonadas, carteiras quebradas jogadas a céu aberto, maquinários que poderiam ser usado para recuperar estradas abandonados, o mato tomando conta de um dos maiores patrimônio de formação agrícola da região de Jacobina, que foi concretizado  como objetivo capacitar e fortalecer ao homem do campo.
É importante frisar nesta matéria que a Escola Agrícola de Jacobina foi realizada na gestão do saudoso Dr. Carlito quando era prefeito.
Fotos que chocam, animais doentes morrendo e feridos precisando de cuidados como mostra as fotos.
“Estive visitando o espaço onde funcionava a Escola Agrícola de Jacobina e esta se transformou em depósito, quando deveria ser um Centro de Capacitação para Agricultores, ou seja, qualificar pessoas para atuarem em nosso município e desta forma contribuírem com desenvolvimento de nossa cidade incluindo a tarefa de cuidar de animais, no entanto os animais que encontramos lá estão morrendo a míngua.”
“Em nosso município onde há uma lacuna no tocante a agricultura familiar, a inexistência de técnicos agrícolas para auxiliar o pequeno agricultor, já que “os grandes” aqueles que possuem o conhecimento e condição financeira são os que têm acesso a estes.” Afirmou Tiago Dias
O vereador é o fiscal do dinheiro público. Vereador consciente contribui efetivamente para o desenvolvimento humano do seu município, ajudando o povo a pensar e se organizar.


sábado, 28 de setembro de 2013

Seca no Nordeste aumenta a procura pela mandioca produzida no Sul do país

A mandioca ainda está fina. O agricultor Cledison Pasquini planejava colher a raiz em dezembro, mas resolveu antecipar em função dos bons preços pagos pelo produto, que animaram o agricultor.

A produção deve chegar a 300 toneladas na propriedade, que fica em Nova Esperança, noroeste do Paraná. Ele espera vender cada tonelada por cerca de R$ 415, enquanto a um ano, a mesma quantidade era vendida por cerca de R$ 300. “A renda está boa e se deixar para arrancar mais pro final do ano, a rentabilidade vai cair”, diz.

Com esse preço, produtor nenhum quer perder tempo. Cledison já pretende plantar de novo na mesma área no final de outubro.

O preço da mandioca vem subindo desde a metade do ano passado. Com a seca que atingiu o Nordeste, muitas farinheiras do Paraná tiveram que aumentar a produção para atender a demanda e a grande procura pela raiz fez os preços dispararem.

Com a venda garantida para os estados do Nordeste, mais gente está plantando mandioca no Paraná. Nesta safra, a área plantada foi de 170 mil hectares, já para a próxima safra, a raiz deve ocupar 3 mil hectares a mais.

João Eduardo Pasquini, presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Amido de Mandioca, avalia que esse aumento na área plantada pode resultar em redução no preço, mas ainda assim, a atividade será compensadora, porque a demanda do Nordeste vai se manter forte.

Fonte: G1

sábado, 21 de setembro de 2013

21 DE SETEMBRO - DIA DA ÁRVORE

ÁRVORES, sinônimo de vida e força.
Assim como os seres humanos, se bem cuidadas, crescerão belas e fortes.

NÓS TEMOS: BARAÚNAS, JUAZEIROS, IPÊS, IMBURANAS. IMBUZEIROS, PEREIROS, AROEIRAS, PAU BRANCO, PAU FERRO, CAATINGUEIRAS, MULUNGUS, CRAIBEIRAS, JUREMAS, ANGICOS, QUIXABEIRAS ENTRE OUTRAS.

ELAS FAZEM OXIGÊNIO, FAZEM SOMBRA E FAZEM FALTA.
FAÇA SUA PARTE - PRESERVE!.
 

Plantem árvores e sejam Defensores do Bioma Caatinga!.





Via: Defensores do Bioma Caatinga

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Congresso debate situação de jovens das Escolas Famílias Agrícolas

O secretário de Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Valter Bianchini, participa, nesta terça-feira (17), do IV Congresso Nacional e XI Assembleia Geral da União das Escolas Famílias Agrícolas do Brasil (Unefab). No encontro, o secretário vai tratar das implicações da sobrevivência do campesinato e sua relação com o projeto de desenvolvimento nacional, bem como suas contradições e desafios.
O congresso aborda a temática Pedagogia da Alternância, Educação do Campo e Políticas Públicas: Diversidade, Princípios, Panorama e Desafios da Ação das Escolas Famílias Agrícolas na Formação Integral e Profissional dos Jovens Rurais. “Damos todo esse apoio às Escolas Família Rurais (EFAs), que utilizam uma pedagogia de alternância e que fazem um trabalho importante de contribuição à formação desses jovens agricultores”, ressalta o secretário.

Juventude rural
De acordo com Bianchini, o tema juventude rural é uma das prioridades do Governo Federal, já que se discute o futuro da agricultura familiar. “Vamos tratar de aspectos que envolvem opções a esses jovens de permanência no campo e da própria sucessão familiar em nível das propriedades. Nós temos, no ministério, um conjunto de políticas para apoiar a juventude rural, que vai desde a questão de facilitar o acesso à terra por meio da reforma agrária e do crédito fundiário, além de linhas de crédito como o Pronaf Jovem; e o programa de Assistência Técnica”, explica.
A assessora especial para a Juventude do MDA, Ana Carolina Silva, participou da abertura do congresso, que termina nesta sexta-feira (20), e ainda vai elaborar um Plano de Ação da Unefab. O encontro também vai abordar as temáticas: Retrato da realidade das EFAs; Campo e Educação no Campo; Campo e Povos do Campo; Pedagogia da Alternância e a Educação do Campo, entre outros.


Tássia Navarro e Gabriella Bontempo 
(61) 2020-0227 / (61) 2020-0262 


Assinatura

Sistemas Agroflorestais geram mais renda e emprego que pecuária, aponta estudo feito em MT

Os sistemas agroflorestais, além de uma importante alternativa para manter a cobertura vegetal, geram 20 vezes mais empregos e até 93 vezes mais renda que a bovinocultura extensiva. A conclusão está na dissertação de mestrado do pesquisador Robert Davenport, aprovada pelo Centro de Pós-Graduação em Agronomia Tropical, Pesquisa e Ensino (Catie), de Turrialba, na Costa Rica.
Com o tema A eficácia de projetos de conservação e desenvolvimento sustentável para conter o desmatamento na Amazônia em Mato Grosso, comparada com a ação de políticas públicas de comando e controle, a pesquisa analisou o impacto dos Projetos de Desenvolvimento Sustentável nos assentamentos da reforma agrária implantados pelo Incra, entre eles Iracema em Juína, Nova Cotriguaçu e Vale do Amanhecer - municípios localizados no Noroeste do estado, na região amazônica.
Para uma parte do grupo de agricultores que participou do estudo, os Sistemas Agroflorestais representam a principal alternativa de renda e de uso do solo nas propriedades deles. Davenport avaliou esses números para cada hectare cultivado, em propriedades com tamanho entre 50 a 100 hectares.
No caso do assentamento Vale do Amanhecer, a combinação de assistência técnica (Ater), organização social, certificação legal da produção sustentável, parcerias com diversos setores e agregação de valor aos produtos, entre outros fatores, garantiu uma cobertura florestal 39% maior que nas demais áreas de estudo.
Davenport avaliou os impactos dos projetos sobre viabilidade e legitimidade percebidas pelos agricultores a respeito das regras ambientais nos arranjos institucionais locais, que incorporaram a preocupação com a segurança e sustento das famílias; o apoio a infraestrutura de cooperativismo e associações; além da atenção a redução dos custos de transação da agricultura.

Variáveis

O mestrado envolveu a realidade de agricultores familiares em assentamentos da reforma agrária nos três municípios, avaliando variáveis institucionais, econômico-ecológicas e a produção da agricultura familiar como fator de definição da tendência de usos da terra pelos agricultores. O cumprimento da legislação ambiental, pontos de vista dos agricultores sobre o Código Florestal Brasileiro e as percepções das condições socioecologicas locais também foram abordados. A pesquisa de campo foi realizada entre janeiro e abril e a dissertação defendida na Costa Rica em julho deste ano.

Apoio

Foram também avaliados os resultados alcançados pelo Projeto Poço de Carbono Juruena, desenvolvido pela Associação de Desenvolvimento Rural de Juruena (Aderjur) e patrocinado pela Petrobrás, se destacando na pesquisa pelo apoio à implantação dos Sistemas Agroflorestais.
Entre as ações de apoio estão assistência técnica, apoio a organização social da cooperativa e associações, realização de cursos, visitas, intercâmbios em outros municípios, uso da serraria portátil para aproveitamento de madeira morta, alcance do suporte financeiro da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e respectivos programas de crédito, pelo desenvolvimento de mercado e elaboração de contratos de aquisição com comunidades indígenas, além do apoio com mudas de espécies nativas, calcário e adubo.

Confira aqui a pesquisa completa.

Assinatura


domingo, 15 de setembro de 2013

Goiabas produzidas em Itiúba


Fazenda Rio Verde, de propriedade do Srº Adelino Lopes, é destaque na produção de goiaba no município de Itiúba - BA. Já há alguns anos o proprietário vem cultivando em regime irrigado, manga rosa e goiaba, juntamente com outras espécies, porém, a produção foi crescendo e se destacando o cultivo de manga rosa e goiaba, e novos investimentos foram acontecendo. Um dos principais parâmetros de sucesso da plantação é a aceitação no mercado, a facilidade de escoamento da produção, devido às características dos frutos, grandes e de sabor excepcional.

Texto: Erli Pinto
Fotos: Nicodemos Almeida

Cortesia do amigo Adelino de Covas, Fazenda Rio Verde - distrito de Covas, 700 plantas de goiaba produzindo frutas com média de 250 gramas.
Foto: Nicodemos Almeida

Foto: Nicodemos Almeida

Foto: Nicodemos Almeida
A direita Adelino, no Centro Edvaldo Araújo, Esquerda Luiz Antonio Engenheiro Agrônomo 

Foto: Nicodemos Almeida

Foto: Nicodemos Almeida

Foto: Nicodemos Almeida

Foto: Nicodemos Almeida

Foto: Nicodemos Almeida
Foto: Nicodemos Almeida

Foto: Nicodemos Almeida


sábado, 14 de setembro de 2013

Controle da lagarta-do-cartucho no milho

Dentre as diversas pragas que atacam as lavouras de milho a principal é a lagarta-do-cartucho. Ela tem uma coloração escura e três listras dorsais de cor branco-amarelada e cerdas pretas ao longo do corpo. Quando adulta é uma mariposa com asas anteriores de coloração marrom com manchas brancas.
Os danos causados por essa praga nas plantações de milho vão depender da época de semeadura, do clima, do estado nutricional e do desenvolvimento das plantas.

Quando a praga ataca plantas novas pode ocorrer à morte, principalmente se a cultura está sob plantio direto e se foi realizada a dessecação, já que, nessas condições a lagarta presente na área atacam as plantas durante seu crescimento.
Para o controle da lagarta, o método mais recomendado é fazer o tratamento das sementes. Oferecem controle por até cerca de dezessete dias depois do plantio e em condições satisfatórias de suprimento de água, os inseticidas sistêmicos. Já, sob o estresse hídrico, o tratamento das sementes não proporcionam o mesmo efeito, devendo assim ser suplementado por pulverizações conduzidas para o sítio de ataque do inseto.
Fonte: Apostila CPT Cursos Presenciais

Seca no semiárido deve se agravar nos próximos anos


Agência FAPESP – Os problemas de seca prolongada registrados atualmente no semiárido brasileiro devem se agravar ainda mais nos próximos anos por causa das mudanças climáticas globais. Por isso, é preciso executar ações urgentes de adaptação e mitigação desses impactos e repensar os tipos de atividades econômicas que podem ser desenvolvidas na região.
A avaliação foi feita por pesquisadores que participaram das discussões sobre desenvolvimento regional e desastres naturais realizadas no dia 10 de setembro durante a 1ª Conferência Nacional de Mudanças Climáticas Globais (Conclima).
Organizado pela FAPESP e promovido em parceria com a Rede Brasileira de Pesquisa e Mudanças Climáticas Globais (Rede Clima) e o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Mudanças Climáticas (INCT-MC), o evento ocorre até a próxima sexta-feira (13/09), no Espaço Apas, em São Paulo.
De acordo com dados do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad), só nos últimos dois anos foram registrados 1.466 alertas de municípios no semiárido que entraram em estado de emergência ou de calamidade pública em razão de seca e estiagem – os desastres naturais mais recorrentes no Brasil, segundo o órgão.
O Primeiro Relatório de Avaliação Nacional do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas (PBMC) – cujo sumário executivo foi divulgado no dia de abertura da Conclima – estima que esses eventos extremos aumentem principalmente nos biomas Amazônia, Cerrado e Caatinga e que as mudanças devem se acentuar a partir da metade e até o fim do século 21. Dessa forma, o semiárido sofrerá ainda mais no futuro com o problema da escassez de água que enfrenta hoje, alertaram os pesquisadores.
“Se hoje já vemos que a situação é grave, os modelos de cenários futuros das mudanças climáticas no Brasil indicam que o problema será ainda pior. Por isso, todas as ações de adaptação e mitigação pensadas para ser desenvolvidas ao longo dos próximos anos, na verdade, têm de ser realizadas agora”, disse Marcos Airton de Sousa Freitas, especialista em recursos hídricos e técnico da Agência Nacional de Águas (ANA).
Segundo o pesquisador, o semiárido – que abrange Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Paraíba, Ceará, Piauí e o norte de Minas Gerais – vive hoje o segundo ano do período de seca, iniciado em 2011, que pode se prolongar por um tempo indefinido.
Um estudo realizado pelo órgão, com base em dados de vazão de bacias hidrológicas da região, apontou que a duração média dos períodos de seca no semiárido é de 4,5 anos. Estados como o Ceará, no entanto, já enfrentaram secas com duração de quase nove anos, seguidos por longos períodos nos quais choveu abaixo da média estimada.
De acordo com Freitas, a capacidade média dos principais reservatórios da região – com volume acima de 10 milhões de metros cúbicos de água e capacidade de abastecer os principais municípios por até três anos – está atualmente na faixa de 40%. E a tendência até o fim deste ano é de esvaziarem cada vez mais.
“Caso não haja um aporte considerável de água nesses grandes reservatórios em 2013, poderemos ter uma transição do problema de seca que se observa hoje no semiárido, mais rural, para uma seca ‘urbana’ – que atingiria a população de cidades abastecidas por meio de adutoras desses sistemas de reservatórios”, alertou Freitas.
Ações de adaptação
Uma das ações de adaptação que começou a ser implementada no semiárido nos últimos anos e que, de acordo com os pesquisadores, contribuiu para diminuir sensivelmente a vulnerabilidade do acesso à água, principalmente da população rural difusa, foi o Programa Um Milhão de Cisternas (P1MC).
Lançado em 2003 pela Articulação Semiárido Brasileiro (ASA) – rede formada por mais de mil organizações não governamentais (ONGs) que atuam na gestão e no desenvolvimento de políticas de convivência com a região semiárida –, o programa visa implementar um sistema nas comunidades rurais da região por meio do qual a água das chuvas é capturada por calhas, instaladas nos telhados das casas, e armazenada em cisternas cobertas e semienterradas. As cisternas são construídas com placas de cimento pré-moldadas, feitas pela própria comunidade, e têm capacidade de armazenar até 16 mil litros de água.
O programa tem contribuído para o aproveitamento da água da chuva em locais onde chove até 600 milímetros por ano – comparável ao volume das chuvas na Europa – que evaporam e são perdidos rapidamente sem um mecanismo que os represe, avaliaram os pesquisadores.
“Mesmo com a seca extrema na região nos últimos dois anos, observamos que a água para o consumo da população rural difusa tem sido garantida pelo programa, que já implantou cerca de 500 mil cisternas e é uma ação política de adaptação a eventos climáticos extremos. Com programas sociais, como o Bolsa Família, o programa Um Milhão de Cisternas tem contribuído para atenuar os impactos negativos causados pelas secas prolongadas na região”, afirmou Saulo Rodrigues Filho, professor da Universidade de Brasília (UnB).
Como a água tende a ser um recurso natural cada vez mais raro no semiárido nos próximos anos, Rodrigues defendeu a necessidade de repensar os tipos de atividades econômicas mais indicadas para a região.
“Talvez a agricultura não seja a atividade mais sustentável para o semiárido e há evidências de que é preciso diversificar as atividades produtivas na região, não dependendo apenas da agricultura familiar, que já enfrenta problemas de perda de mão de obra, uma vez que o aumento dos níveis de educação leva os jovens da região a se deslocar do campo para a cidade”, disse Rodrigues.
“Por meio de políticas de geração de energia mais sustentáveis, como a solar e a eólica, e de fomento a atividades como o artesanato e o turismo, é possível contribuir para aumentar a resiliência dessas populações a secas e estiagens agudas”, afirmou.
Outras medidas necessárias, apontada por Freitas, são de realocação de água entre os setores econômicos que utilizam o recurso e seleção de culturas agrícolas mais resistentes à escassez de água enfrentada na região.
“Há culturas no semiárido, como capim para alimentação de gado, que dependem de irrigação por aspersão. Não faz sentido ter esse tipo de cultura que demanda muito água em uma região que sofrerá muito os impactos das mudanças climáticas”, afirmou Freitas.
Transposição do Rio São Francisco
O pesquisador também defendeu que o projeto de transposição do Rio São Francisco tornou-se muito mais necessário agora – tendo em vista que a escassez de água deverá ser um problema cada vez maior no semiárido nas próximas décadas – e é fundamental para complementar as ações desenvolvidas na região para atenuar o risco de desabastecimento de água.
Alvo de críticas e previsto para ser concluído em 2015, o projeto prevê que as águas do Rio São Francisco cheguem às bacias do Rio Jaguaribe, que abastece o Ceará, e do Rio Piranhas-Açu, que abastece o Rio Grande do Norte e a Paraíba.
De acordo com um estudo realizado pela ANA, com financiamento do Banco Mundial e participação de pesquisadores da Universidade Federal do Ceará, entre outras instituições, a disponibilidade hídrica dessas duas bacias deve diminuir sensivelmente nos próximos anos, contribuindo para agravar ainda mais a deficiência hídrica do semiárido.
“A transposição do Rio Francisco tornou-se muito mais necessária e deveria ser acelerada porque contribuiria para minimizar o problema do déficit de água no semiárido agora, que deve piorar com a previsão de diminuição da disponibilidade hídrica nas bacias do Rio Jaguaribe e do Rio Piranhas-Açu”, disse Freitas à Agência FAPESP.
O Primeiro Relatório de Avaliação Nacional do PBMC, no entanto, indica que a vazão do Rio São Francisco deve diminuir em até 30% até o fim do século, o que colocaria o projeto de transposição sob ameaça.
Freitas, contudo, ponderou que 70% do volume de água do Rio São Francisco vem de bacias da região Sudeste, para as quais os modelos climáticos preveem aumento da vazão nas próximas décadas. Além disso, de acordo com ele, o volume total previsto para ser transposto para as bacias do Rio Jaguaribe e do Rio Piranhas-Açu corresponde a apenas 2% da vazão média da bacia do Rio São Francisco.
“É uma situação completamente diferente do caso do Sistema Cantareira, por exemplo, no qual praticamente 90% da água dos rios Piracicaba, Jundiaí e Capivari são transpostas para abastecer a região metropolitana de São Paulo”, comparou.
“Pode-se argumentar sobre a questão de custos da transposição do Rio São Francisco. Mas, em termos de necessidade de uso da água, o projeto reforçará a operação dos sistemas de reservatórios existentes no semiárido”, afirmou.
De acordo com o pesquisador, a água é distribuída de forma desigual no território brasileiro. Enquanto 48% do total do volume de chuvas que cai na Amazônia é escoado pela Bacia Amazônica, segundo Freitas, no semiárido apenas em média 7% do volume de água precipitada na região durante três a quatro meses chegam às bacias do Rio Jaguaribe e do Rio Piranhas-Açu. Além disso, grande parte desse volume de água é perdido pela evaporação. “Por isso, temos necessidade de armazenar essa água restante para os meses nos quais não haverá disponibilidade”, explicou.

Por Elton Alisson
O Sr. Antônio de Oliveira é mais um agricultor familiar que terá seu trabalho facilitado pelas ações do Governo da Bahia. Morador de Itiúba, este sertanejo de 60 anos comemorou hoje a doação de um caminhão baú para a Associação Sítio do Meio, presidida por ele. O benefício faz parte das ações do programa Semeando Renda e vai beneficiar 90 famílias.

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

37 AGRICULTORES DE ITIÚBA DEVEM RECEBER AMANHÃ (13/09) EM SERRINHA TITULO TERRA DO CDA

IMPORTANTE: Levar documentos pessoas, inclusive o do cônjuge
MAIS INFORMAÇÕES NA SECRETARIA MUNICIPAL DE AGRICULTURA DE ITIÚBA
DATA DA ENTREGA: 13/09/2013
Comunidade
Processo
Requerente
Apelido
FAZENDA NOVA
392632-0
ANTONIO CHAVES SANTOS
TONINHO
CAJUEIRO
392523-4
ANTONIO LOPES DO NASCIMENTO SOBRINHO
TONHO
PICOS
230589-5
BENTO DO NASCIMENTO

PEDRA DO DOREA
371128-5
BOA VENTURA DO NASCIMENTO

CABACA VELHA
392295-2
CESARIO BARAUNA SOUZA

SITIO DOS MOCOS
390229-3
EDISON BISPO DE OLIVEIRA

PAU BRANCO
392194-8
EDMILSON PEREIRA DA SILVA
MISSINHO
ANSELMO
390213-7
ELIZIO OLIVEIRA
ELIZIO DO AMERICO
VARZINHA
392603-6
ERCULANO BARBOSA FILHO
LALA
ALTO DE SAO GONCALO
231706-0
ERNESTO ROSA DE OLIVEIRA

ALAGADICO FUNDO
392251-0
FRANCISCA SIMOES DA SILVA
CHICA
PAU BRANCO
392193-0
GABRIEL FRANCISCO DOS SANTOS

FAZENDA NOVA
392633-8
GERMANO MATIAS DOS SANTOS
MANINHO
ALAGADICO FUNDO
392264-2
JAILSON DE OLIVEIRA SILVA

CAJUEIRO
392531-5
JEANE COSTA BARROS

CACIMBAS
392602-8
JOAO NUNES
JOAO CURAU
ESTREITO
392099-2
JOSE DE OLIVEIRA MATOS
ZE DE JACO
ANSELMO
390184-0
JOSE MENDES DA SILVA
ZEZINHO
PINTADA
392311-8
JOSE MILTON FERREIRA DA SILVA
BIRITA
SITIO DOS MOCOS
392724-5
JOSE NILSON DE AZEVEDO COUTINHO
NENEN
UMBUZEIRO
392332-0
LIBERINO PINTO DA SILVA
GATO BRANCO
VARZEA DA ROCA
392577-3
LUCINALVA FERREIRA DA SILVA

UMBUZEIRO
392333-9
MAMEDIO FERREIRA DA SILVA

MANGABEIRA
392205-7
MANOEL RUBEM REIS DA SILVA
RUBENS
MANGABEIRA
392208-1
MARCELINO SILVA DE MORAIS
MARCELO
MANGABEIRA
390386-9
MARIA ALVES DA SILVA
NENE
MANGABEIRA
390351-6
MARIA DA PAZ ALVES DA SILVA
PAEZINHA
UMBUZEIRO
392344-4
MARIA DE LOURDES OLIVEIRA DOS SANTOS

PICOS
392457-2
MARIA ISABEL DE JESUS
ISABEL DE DERLINDO
ALTO DO RIACHAO
392074-7
MARIA NATALIA ROSA DA SILVA
NATALIA
PEDRA DO DOREA
309201-1
MARIA NEIDE REIS DE JESUS

SITIO DOS MOCOS
390220-0
MARTINIANO JOSE DA SILVA
NININHO
PICOS
392507-2
OLIVA RIBEIRO DA SILVA

ANSELMO
390201-3
ORIVALDO BATISTA SANTANA
TARUGA
PEDRA DO DOREA
309216-0
PEDRA MARIA DO NASCIMENTO

FAZENDA NOVA
392595-1
RENATO REIS DOS SANTOS

PEDRA DO DOREA
370985-0
SOTERO DE SOUZA MATOS